2º Movimento Autista de Paraibuna reforçou a defesa pelos direitos das pessoas com TEA
Evento também teve como objetivo sensibilizar a população sobre a inclusão social e o respeito aos autistas e demais cidadãos com neurodiversidade.
Organizado pelo grupo de mães atípicas de Paraibuna, com o apoio da Prefeitura da Estância Turística de Paraibuna, familiares, voluntários, comércios e instituições do município, o 2º Movimento Autista de Paraibuna, promovido neste domingo (06), demonstrou a população a importância da conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
O evento – alusivo ao Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo, comemorado em 2 de abril – iniciou com uma carreata, no bairro Bela Vista, às 10h30, passando pela região central da cidade, até o estacionamento da “Praça Beira Rio”. Em seguida, os participantes foram à Casa da Juventude, onde aconteceram atividades gratuitas ao público, como música ao vivo, corte de cabelo, massoterapia, distribuição de algodão doce, pipoca, sorteio de brindes, entre outras ações.
A idealizadora da iniciativa, Maria Teresa dos Santos – professora da rede municipal de ensino de Paraibuna e avó de Juan, de 13 anos, que tem TEA – destacou a intenção do movimento. “Nosso objetivo é levar informações à população para reduzir a discriminação e o preconceito, pois temos pessoas no espectro aqui em Paraibuna, necessitando de apoio, tratamentos e compreensão”, explica.
Ela fez uma avaliação positiva da segunda edição do evento. “Foi maravilhoso, mas vamos melhorar muito. Espero em Deus que este movimento exista por muito tempo, pois ainda precisamos conscientizar as pessoas sobre o autismo, ou até conseguirmos que sejam respeitados nossos direitos, que tenhamos tratamentos adequados e a verdadeira inclusão”, pontuou Maria Teresa.
Também prestigiaram o evento, a prefeita Prof.ª Helô, o vice-prefeito Tales Vitório, o vereador Tomás Barbosa, a pastora da Igreja Quadrangular, Telma Moraes, que disponibilizou uma equipe de voluntários da igreja para ajudar em serviços de pintura no rosto, manicure, tranças em cabelos, e aferição de pressão arterial.
Segundo Gislaine M. C. Batista, mãe de Alice, de 5 anos, diagnosticada com TEA, o Movimento Autista de Paraibuna tem incentivado crianças e seus familiares a estarem juntos numa socialização mais inclusiva e menos preconceituosa, mostrando a força de todos na defesa de seus direitos. “Nossa alegria é ver a felicidade das crianças não apenas com autismo, mas com outros tipos de necessidades especiais também, isso faz toda a diferença ao pleno desenvolvimento social e cognitivo delas, pois se sentem mais livres e sem julgamentos externos”, acredita.
O Movimento Autista de Paraibuna almeja ver uma sociedade em que as pessoas com deficiência possam participar ativamente da sociedade, seja na escola, no trabalho, no esporte e no lazer, buscando o seu protagonismo e exercício da cidadania, mobilizando à população paraibunense a ter mais empatia com o próximo e preparada para acolher a diversidade.
Apoiadores do 2º Movimento Autista de Paraibuna
O que é TEA e neurodiversidade
