Área:
Total: 811,7 Km²
Urbana: 25 Km²
Rural: 786,7 Km²

Distâncias:
São Paulo – 124 km
São José dos Campos – 33 km
Caraguatatuba – 48 km

Via de acesso:
Rodovia dos Tamoios – SP 99, Km 32
Rodovia Alfredo Rolim de Moura – SP 88

População:
Total: 17.384
Urbana: 5.240
Rural: 12.144
Total de homens: 8.823
Total de mulheres: 8.561
FONTE: IBGE (Censo 2010)

Gentílico:
paraibunense

Temperatura:
Máxima anual: 32,35ºC
Mínima anual: 7,5ºC
Média anual: 20,4ºC
O clima classifica-se como mesotérmico com verões brandos e inverno seco.

Tempo:
Precipitação: 1300 a 1500mm/ano
Mês mais chuvoso: Dezembro.
Mês mais seco: Agosto.
Os ventos vêm da direção norte e no inverno da direção sul.

Topografia:
Altitude Média: 635 m
Latitude: 23º23’ S
Longitude: 45º39 W

Limites:
Norte – Jambeiro
Sul – Caraguatatuba
Leste – Redenção da Serra e Natividade da Serra
Oeste – Salesópolis e Santa Branca

Localização do município: LINK GOOGLE

HIDROGRAFIA

Paraibuna é considerada o “Berço do Rio Paraíba do Sul”, pois, em sua represa ocorre à junção das águas do Rio Paraitinga e do Rio Paraibuna que dão origem ao Rio Paraíba.

Em toda a sua extensão, o município possui cerca de 4.780 nascentes que formam mais de vinte córregos e riachos.

REPRESA

Uma das principais belezas de Paraibuna, a represa é um grande reservatório com aproximadamente 5 bilhões de m³ de água, numa extensão de 760km.

Formada pelo represamento das águas do Rio Paraitinga e Paraibuna, a sua principal função é regular a vazão de água do Rio Paraíba do Sul, mas, também é utilizada para a geração de energia elétrica.

Construída na década de 1970, suas águas são consideradas de tipo 1, ou seja, não apresentam nenhum tipo de poluente. No referendo da ECO 92, ganhou como a represa mais bem conservada ecologicamente no Brasil.

Por isto, é o local ideal para prática de esportes náuticos – regatas, passeios de lancha, barco, vela, canoagem, jet-sky, entre outros – da pesca esportiva e ainda de atividades que propiciam a observação da sua beleza, como caminhadas, montain bike e cavalgadas.

Em sua extensão estão catalogadas 204 ilhas, onde espécies da flora e da fauna da Mata Atlântica estão preservadas.

FLORA E FAUNA

A flora paraibunense é formada pela Mata Atlântica. Atualmente, possui 15.558ha de vegetação natural remanescente, o que equivale a 21% da área rural do Município.

Apresenta uma vegetação exuberante, onde as principais espécies encontradas são: pau-brasil, cedros, canelas, ipês, palmeiras, bromélias, orquídeas, etc.

Da mesma forma, a fauna predominante é da Mata Atlântica. Paca, quati, capivara, anta, bicho preguiça, são algumas das espécies de mamíferos mais comuns.

O presente ecossistema ainda apresenta uma grande variedade de aves – tais como: mutum, jacu, tié sangue, saira, entre outros – anfíbios, répteis e insetos.

ECONOMIA

Principais atividades: agricultura familiar, pecuária, turismo e comércio.

SÍMBOLOS DO MUNICÍPIO:

Brasão de Armas

Paraibuna passou a ter o seu próprio Brasão de Armas, a partir de 1963, quando a Câmara Municipal e o Prefeito Municipal, José Osias Calazans de Araújo, o instituíram por meio da Lei 334.

Ele foi idealizado pelo então senador Padre Benedito Mário Calazans, o deputado Padre Antônio de Oliveira Godinho, Dr. Rui Calazans de Araújo, e com a orientação dos Professores Álvaro da Veiga Coimbra, do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, e Paulo Camilher Florençano, do Museu “Casa do Bandeirante”, que deram apoio na composição heráldica – ciência ou arte de formar e descrever brasões.

Assim, o Brasão paraibunense passou a vigorar trazendo em sua composição elementos que simbolizam períodos da sua história, economia e meio ambiente. Como descrito na Lei, ele retrata “a vida da velha e paulistíssima cidade de Santo Antônio de Paraibuna”.

O Brasão trata-se de um escudo português clássico, com um campo de goles – área em cor vermelha – onde no canto esquerdo está fixada uma flor de lis em prata, em alusão ao padroeiro do município, Santo Antônio. Ainda neste campo, em forma da letra Y invertida, em prata, a representação do Rio Paraíba do Sul e os seus dois formadores: o Rio Paraibuna e o Paraitinga. Dentro deste elemento simbólico, estão três peixes “dourados”, em suas cores naturais, lembrando a espécie mais importante das águas do Rio Paraíba (isto em relação a 1983, quando o Brasão foi feito).

Logo abaixo, em um segundo plano, a reprodução de uma paisagem típica da região: céu azul, quatro morros – em referência aos situados na divisa de Paraibuna com Jambeiro, local que assinala simbologicamente, o ponto onde os bandeirantes subiram a fim de fundar o município – e um touro, no meio do campo verde – em alusão a atividade econômica de grande importância para Paraibuna, a pecuária.

Na parte superior do Brasão, a coroa mural em ouro, de quatro torres – elemento fixado para a coroação dos brasões dos municípios paulistas – onde, sobre a torre central está pousado um martim pescador, ave ribeirinha típica da região.

Nas laterais, a cana de açúcar, no lado esquerdo, e o café, no lado direito, representando duas tradicionais culturas do município.

Por fim, na parte inferior, o listel em prata, grafado em preto, a expressão latina “Super Flumina” – que significa, “sobre os rios” – referindo-se à situação topográfica da sede do município (até a presente data da composição do brasão).

Fechando o brasão, sob as hastes da cana e do café, a palavra Paraibuna.

Bandeira

A Bandeira de Paraibuna foi oficializada em 1983, pelo então prefeito, Jayme Domingues da Silva e pela Câmara Municipal, por meio da Lei 973.

Ela é composta por três campos distintos e simétricos, divididos verticalmente em cores diferentes.

Assim, o primeiro campo, à esquerda, em cor verde, simboliza as matas e mananciais do município – que no texto da Lei vem seguida da recomendação: “que deverão ser eternamente preservados em nome da manutenção do equilíbrio ecológico”.

Ao centro, a cor branca serve de fundo para a colocação do brasão municipal.

No terceiro campo, à direita, a cor vermelha representa o calor e o amor que o povo paraibunense dedica à sua terra. 

CURIOSIDADES:

Apelidos das ruas

Em Paraibuna existe um costume muito antigo e curioso que é mantido até os dias atuais: o de apelidar as ruas da cidade.

Segundo historiadores, este era um hábito do Brasil Colônia, quando as ruas não possuíam nomes oficiais e eram conhecidas por denominações que indicavam características de sua geografia, da sua vida cotidiana e ou da sua localização em relação a algum prédio importante do município.

Outro costume era denominar pelo nome de cidades vizinhas, como evidenciamos em Paraibuna, onde há: Avenida São José, Rua Santa Branca, Rua Jambeiro, Rua Taubaté, entre outras.

Com o passar do tempo, os logradouros começaram a receber o nome de pessoas que se destacaram na história do município ou do país. E esta deixou de ser uma atribuição popular, para ser uma tarefa da Câmara Municipal, que hoje, indica o nome e justifica o porquê dele.

Mas, a tradição popular não deixou de existir no município paraibunense. Até hoje, embora as ruas tenham nomes oficiais, os moradores ainda às conhecem por seus apelidos – muitos, inclusive, só sabem os apelidos.

Alguns apelidos mais comuns de ruas da cidade:

Rua de cima = Rua Cel. Marcelino
Rua do meio = Rua Cel. Camargo
Rua de baixo = Rua Cel. Martins
Rua morta = Rua Major Ubatubano
Rua nova = Rua 10 de julho
Rua Monsenhor Dutra = Rua Cel. Francisco Tobias das Neves
Rua do Rosário = Rua Major Soares
Rua do Dominguinho = Rua Dr. Oscar Thompson
Rua da bica = Rua Pe. Antônio Pires do Prado
Ladeira da gruta = Av. Major João Elias de Calazan
Largo da bomba = Praça Canuto do Val
Bairro do cachorro sentado = Vila São Guido
Bairro do Cuba = Bairro Bela Vista

PESSOAS ILUSTRES:

Coronel Marcelino José de Carvalho
Coronel José Porfílio da Silva
Coronel Eduardo José de Carmargo
Coronel Francisco Tobias das Neves
Major João Elias de Calazans
Padre Ernesto Almirio Arantes
Padre Benedito Mário Calazans
Seu Siqueira